segunda-feira, 4 de maio de 2015

IAN

E há quanto tempo eu não refletia sobre o amor? O amor, meu amor, meu amar, meu medo de. Quando o amor é assim tão profundo você se entrega e se cegar é inevitável. O amor, recíproco ou não, te enlouquece. É como se nascesse um anexo no seu peito que não te deixa viver em paz, você não se concentra, se perde. 
Eu amo, faz muito tempo que eu amo, e eu cheguei a acreditar que amor diminuía, enfraquecia, se acomodava. "Se acomodar", como ouvi as pessoas dizendo que quando uma pessoa fica muito tempo com outra não é mais amor, é porque é cômodo. Essas pessoas não fazem ideia do que é amor. Eu não fazia, não tinha a mínima ideia mesmo, achava que já tinha amado antes. Ô ignorância. O amor que eu sinto nem cabe mais dentro de mim. Todo dia me encontro mais apaixonada, até pelas brigas, pelos erros, pelos arrependimentos. O amor virou a maior parte do meu ser, virou uma obsessão, uma necessidade, não tem mais cura. Quantos não dizem que isso é errado, não dizem? Mas quem é que escolhe errados e certos? Sou feliz até mesmo na minha insanidade. Não sei viver sem isso, não quero viver sem isso. Quero amar assim o resto dos meus dias, e que eles sejam muitos, e todos intensos. 

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